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Your Ally For A Happy Company

A dedicated team passionate about unlocking human potential. We aim to understand and optimize the work environment, fostering happiness, well-being, and high team performance.

Who We Are?

Our main objective is to transform corporate culture by guiding organizations to adopt practices in line with the balance between productivity, happiness, and employee well-being.

What We Want?

We believe in customization to address unique needs both individually and collectively. With our services, we aim to empower individuals, companies, managers, and employees to build happier workspaces.

How We Do?

At Our Command...

In a world often influenced by expectations, I remain unwavering in my truth. I am more than titles - I am a human, a son, a brother, and a father.

My journey on this earth is not about pleasing the crowd; it's about challenging norms, initiating uncomfortable yet fruitful conversations, and illuminating the path to truth. I do not shy away from conflicts that bring prosperity and shed light on the genuine essence of being.

Within the corporate world, I orchestrate a symphony of authenticity. I am dedicated to infusing life into mechanical processes, injecting humanity into every interaction. My focus is on understanding the intricate dance of human emotions within organizational structures. I seek to anticipate needs, deeply comprehend desires, providing not only tools and resources but the very essence of motivation.

At Our Comand

Fábio De Pina

My mission goes beyond empathy; it is about creating an unwavering foundation of genuine care. I build environments where people are not only attuned to their purpose, but where authenticity pulses through the organizations they are part of.

I create spaces where diversity is not just a buzzword but a celebration, where inclusion is not a policy but a way of life. My energy is a beacon, illuminating safe spaces where heterogeneity thrives, and where happiness is not a goal but a natural state of being.

This is my commitment: to empower others with truths, challenging the ordinary and guiding them to a world where authenticity reigns supreme. I am not bound by conventions; I dare to confront discomfort and, in the process, gift others not only with good memories but with transformative experiences that break the barriers of the ordinary.

First Happiness Manager in Portugal

Where Do We Go...

At Our Command...

Minimum Valuable Product - A highly sophisticated product isn't necessary to function perfectly. Understanding what works and what doesn't, gathering data for improvement, and adding more value

MVP

"The path is made by walking. We only know what works for our employees when we put it into practice."

Make It Happen

Eliminate waste and create value through continuous learning and improvement throughout the entire process.

Lean Methodology

Are you curious about all this?

Talk to us to find out more!

Know More...

S.E.A.L Model

Sharing - Empathy - Authenticity - Legacy

These are the four vectors that move us...

How We Do

Happinass Way

Services

Speeches

Authenticity is key. We are passionate about human interaction and personal connection. In our lectures, we avoid technological complexities and focus on the essence of the messages. Through captivating stories, life experiences and tangible examples, we offer talks that inspire, motivate and create a genuine connection with the audience.

Know More!

Workshops

In our workshops, personal interaction is king. As professionals who value genuine relationships over sophisticated presentations, we offer workshops focused on the art of communication and the power of human connection. We focus on practical activities, meaningful discussions and group dynamics that promote mutual understanding, empathy and collaboration.

Know more!

Mentoring

We offer two distinct types of mentorship to help organizations and individuals achieve a more positive and productive work environment. Our mentorships are built on the foundation of positivity, well-being, and personal and professional growth. We differentiate our services into two approaches: one more free-form and the other more strategic.

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Consultancy

In our approach to corporate happiness, we challenge norms with a deeply Socratic methodology. We are not here merely to provide ready-made answers; we are here to question, provoke, and transform. We believe that true happiness in the workplace is not found in quick fixes...

Know More!

What They Say About Us...

An open book that likes to look in the mirror...

I was immediately fascinated by their commitment, emotional intelligence, empathy and contagious joy...

Anyone who has to invest in retaining talent will have an excellent ally in Fábio.

Rui Ferro, Senior Project Manager
ABP Consultancy

Professionals who change the work environment for the better! Positive energy and especially attention to people individually are key!

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Critical TechWords

An excellent person, a professional like few others, a total commitment... He has the ability to carry out the day and his responsibilities with lightness, joy and, above all, focus...

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FILOCIDADE (I & II)

I.
No latim felicidade é Felicitas que vem de "Félix"; em grego vem do verbo "Phyo" que significa produzir e dá pelo nome de Eudaimonia, que é qualquer coisa como ter um bom "Daimon", ou seja, algo como ter um bom espírito; em francês o termo é peculiar: Bonheur igualmente com origem no latim "Bonnum Augurium", que significa bom augúrio; em alemão significa Gluck que quer dizer fortuna; em inglês, a mais comum das formas comunicadas, é Happiness cuja origem remonta à palavra irlandesa "Happ" que significa sorte. (A little help from Lenoir, 2013).

That being said, Bonheur han? Desconfio que não sejam só os franceses a gostar de ter esta palavra associada ao termo felicidade. Creio que, quase como tudo o que originou aquele país, os norte-americanos também tenham gostado da etimologia desta palavra e tenham-na tomado para eles. Acontece que no caso dos norte-americanos, principalmente os seus representantes masculinos, estes sintam-na mais do que a proferem. Cof,cof.

Descobri a origem da palavra em francês numa aula para aprender a dita língua e não perdi a oportunidade de mencionar esta mesma observação no momento. Fiquei muito contente quando descobri que para os habitantes da terra do pequeno Astérix o título profissional que ostento é dito como "le mánagê du bônet". Bem sei que não é assim que se escreve. Chill...É apenas para poderes ler com a mesma excitação com que eu repeti o termo após a professora de francês o ter proferido. Yap, tu também podes ser um/uma "mánagê du bônet". From times to times todos somos. Mesmo que dos de plástico ou borracha.

Gluck! Lá estão os americanos outras vez. Não vos soa a nada que já tenham lido ou ouvido? Se em alemão quer dizer fortuna, também em inglês 2.0 quer dizer o mesmo. "Good Luck" é usualmente traduzido como sendo "boa sorte", e sorte é mais um dos sinónimos afastados de fortuna e ambos por sua vez associam-se a felicidade. É engraçado como quando vamos back to the basics encontramos parecenças ou traços comuns em tudo ou quase tudo. Inclusive em termos, línguas e linguagens que outrora lutaram entre si para, ou impor ou resgatar o seu significado - Felicidade!

Eudaimonia é a palavra aristotélica (haveremos de chegar ao homem) que basicamente quer dizer ou transmitir a ideia de paz interior. Ter um bom espírito, ter um bom demónio! Quantas vezes já demos por nós a pensar ou a dizer internamente ou mesmo para os outros, frases como: "estou com os meus demónios" ou "toda a gente tem os seus demónios". Sounds familiar? Depois de leres isto provavelmente poderá passar-te por lá tete que podemos estar a atribuir a importância errada à palavra bem como uma conotação que talvez esta não mereça. As palavras e a sua força, bem como os significados que tendemos a criar e atribuir-lhes são engraçados não são?

II.
Na minha modesta apreciação de comum mortal e turista da vida, a verdadeira felicidade passa por isto mesmo. A atribuição de várias palavras e significados consoante os momentos e as formas com que esta nos aparece de frente. Todas e todos válidos desde que escolhamos senti-la como sendo uma escolha nossa. A Filosofia (que num qualquer post de instagram hoje poderá ser entendida como uma simples quote do tipo "devagar se vai ao longe") desde os primórdios que também aborda este tema que teima em permanecer, de um modo geral, como o cubo de Rubik mais difícil de resolver de todos os tempos. Digo mais difícil e não impossível porque a felicidade tal como o cubo multicolorido também traz em si mesma a fórmula própria de resolução, de definição. Apenas "pede" foco e dedicação. Creio já teres percebido até este momento, com a menção lá atrás a Aristóteles, que sou fã de filosofia. É uma das melhores disciplinas inventadas pelo ser humano e que realmente é acessível a todos sem excepção e cada um de nós tem o poder de desenvolvê-la de modo personalizado. Vejo a filosofia de várias maneiras mas talvez a definição que goste mais e que acredito que todos os que se conseguem relacionar e que a dada altura também se questionaram, questionam e vão questionando sobre estas...questões, é qualquer coisa como:

Felicidade é como a impressão digital. Todos temos uma, que nunca é igual a outra.
É como as palavras, as definições, os pensamentos e as pessoas que ao longo da nossa história abordaram este tema, que em pleno século XXI por vezes ainda chega a ser tabu.

Nestes pensamentos que venho compilando desde 08/19 menciono alguns pensadores e intérpretes que escolho seguir e que me ajudam a moldar o pensamento, que ao longo do tempo (outro tema daqueles...) constato que melhor ou mais incisivamente tocaram e abordaram a eterna questão da felicidade. A palavra por si só sem qualquer apoio gramatical já é uma questão. Bom..!

No próximo texto vou destacar alguns t(h)inkers, sendo que abordar os temas filosofia e felicidade e não falar do verdadeiro bad boy for life, anti-herói da altura, influenciador e inspiração para o nome da banda de Andre3000 e Antwan Patton é a mesma coisa que ir a Belém e não comer os pastéis. Pode acontecer, mas não devia. Se ainda não chegaram lá têm de esperar pelo próximo artigo. Ehe! =)

FILOCIDADE (III)

No próximo texto vou destacar alguns t(h)inkers sendo que abordar os temas filosofia e felicidade e não falar do verdadeiro bad boy for life, anti-herói da altura, influenciador e inspiração para o nome da banda de Andre3000 e Antwan Patton é a mesma coisa que ir a Belém e não comer os pastéis. Pode acontecer, mas não devia.

Foi assim que terminei o último artigo e a importante personalidade a quem me estava a referir era Sócrates (o grego). Este dizia (algo raro pois o homem só questionava) que a felicidade era o bem da alma e que só sendo justos e virtuosos é que poderíamos atingi-la. Mas quando? Ser justos e virtuosos até quando? Qual é o prazo? Qual é o deadline (#corporateslang) para sermos compensados por termos ou existirmos segundo uma conduta tão nobre? Well, o homem respondeu a isso quando bebeu uma taça de cicuta à frente de toda a gente recusando a velha máxima do "não consegues vencê-los, junta-te a eles" e caiu stoned mas feliz à frente de um tribunal que basicamente o condenou porque ele queria pensar e influenciar os outros ao mesmo. Influência da boa. Ele queria questionar. Ele queria commitment.

Sermos justos e virtuosos até quando?
Até irmos desta para melhor. Para o homem de mil barbas ser injustiçado é melhor que cometer uma injustiça pois a justiça tem hora e a injustiça tem prazo. Confusos? Allow me.

A injustiça é em última análise o octógono das nossas vidas e o facto de a cometermos de modo recorrente fará com que estejamos à espera que a cometam connosco pelo menos uma vez durante o nosso tempo nesta terra. Esse "um dia vai acontecer-me o mesmo" é o fucking Connor McCgregor das nossas vidas. Em nós vemos os outros e se nós somos capazes de ser injustos para os outros, porque não serão os outros capazes de ser injustos para connosco? Ao cometermos uma injustiça perante o próximo estamos imediatamente a cometê-la contra nós, pois a partir do momento que escolhemos ser maus instala-se no nosso ser a inquietude permanente de não só saber que o somos, mas que também o fomos e vamos ter de viver com isso eternamente. É esse conflito interno constante que nos corrompe.

Vamos constantemente cometer injustiças para nos defender de qualquer injustiça que nos possam fazer derivada da injustiça que inicialmente cometemos.
Basicamente estamos a envenenar-nos e mais tarde ou mais cedo algo ou alguém virá tirar-nos desse sofrimento. Vamos ansiar para que nos cometam uma injustiça de modo a ficarmos quites, espiritualmente, connosco. Não é tirar-nos o sofrimento, é tirar-nos desse sofrimento, o auto-infligido. Nós próprios iremos conduzir-nos a esse fatal destino. Caput, Karma is a bitch! Viveremos com o prazo e a ansiedade da injustiça sempre presente. "É hoje!"; "Olha-me este/a a fazer o que eu faço/fiz"; "Não sou feliz, também não serás"; etc, etc. Todos conseguimos relacionar-nos de um modo ou de outro com estas e outras expressões e de certeza que temos um ou outro caso prático na nossa vida de "válido até/consumir de preferência até".

Já viver de forma justa é ter horas. É não contar o tempo mas sim fazê-lo contar. Sócrates praticava a sua virtude de um modo que para a época era considerado irritante. Questionava tudo e todos. Questionava-se. Questionava as questões que fazia e que se faziam. Fazia-o porque queria saber mais. Queria ser mais. Queria ser melhor! E tal como procurava para si, procurava-o igualmente para os outros. Ao questionar-se, Sócrates procurava alinhar a sua alma (virtude) com a sua conduta (mente) e praticá-la.

Fazia-o com sentido, com propósito. Fazia-o com regra. Fazia porque queria, porque era sua escolha. Fazia-o porque sentia ser sua responsabilidade. E responsabilidade é a habilidade de dar respostas. Respostas só se dão a perguntas feitas. Isso era o que Sócrates fazia...boas perguntas e ainda melhores questões!

"É certo ou é errado?"; "Estou a agir bem ou estou a agir mal?"; "Se eu fizer isto o que pode acontecer?"

Sócrates ao questionar-se impedia-se de ser injusto ou cometer injustiças pois sabia que era escolha sua ser "bom ou mau". Ser ou não ser virtuoso e isso era a sua vida. A nossa vida é engraçada pois todos nós temos um relógio, todos nós temos horas. O que acontece é que quem pratica a sua virtude não olha para o relógio pois sabe que é o princípio e o fim em si mesmo. É ao mesmo tempo a sua própria masterpiece e contínua obra em construção. Uma espécie de Sagrada Família espiritual. E quando passeamos pela vida com critério, sabemos que até não sabermos, podemos saber. E todos sabemos que o saber não ocupa espaço ou tempo. No tic-tac, no alarm. Tudo o que queremos é "ir"em paz sabendo que tudo o que vivemos valeu a pena e somos melhores hoje do que éramos ontem. Que diverti-mo-nos e que a vida nos divertiu. E diversão meus amigos, não tem hora 🥳

Um filme que gosto muito e toca neste conceito de modo abstracto é "Eles vivem" ou "They Live" de 1988, que nos mostra o protagonista como uma espécie de Sócrates dos tempos modernos da altura.

Para finalizar deixo-vos aqui algumas das intemporais claims do barbas. Ele dizia que nada sabia mas até "sabia" umas coisas. Até ao próximo artigo =)

Uma vida não examinada não vale a pena ser vivida

Apenas sei que nada sei

O verdadeiro conhecimento reside em saber que nada sei

Para te encontrares pensa por ti

Só existe um bem, o conhecimento. Só existe um mal, a ignorância.

Não posso ensinar nada a ninguém. A única coisa que posso fazer é fazê-los pensar.

Aquilo que não podes controlar não ordenes.

A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser.

FILOCIDADE (IV)

Quando alguém te disser que deves ter a mania que "tens ombros largos", está claramente a ser irónico, análogo ou muito directo dizendo claramente que não os tens. Isto tanto pode ser no sentido real/físico (pura observação), no sentido figurado, como pode ser no sentido de baptismo.

Han?! Baptismo? Se te estás a perguntar o que está este termo aqui a fazer, já te explico. Posso assegurar que nada tem a ver com o João ou água benta. Tem a ver com Platão!

Platão em grego quer dizer, ou se preferires, tem o significado de "ombros largos". Yap! Quando alguém diz esta expressão no sentido de elogiar ou não, está na realidade a inspirar-se em Platão. Este na verdade nem era o verdadeiro nome do homem. O seu verdadeiro nome era Arístocles. Platão surge, porque entre outros talentos, este senhor era um portento da natureza e para além de coach/orador motivacional e tutor, também foi um excelente atleta, tendo chegado a participar nas olimpíadas como lutador. Tinha os ombros largos...

Platão foi o aluno mais conhecido e também considerado o mais importante discípulo de Sócrates. O barbas era um orador excepcional mas um preguiçoso para a escrita. Recordando a frase socrática "Não posso ensinar nada a ninguém. A única coisa que posso fazer é fazê-los pensar" chegamos à conclusão que Sócrates levava isso à letra mas não literalmente. Este considerava que os seus pensamentos e reflexões (aka método socrático) eram mais importantes ser abordados ou discutidos em termos orais do que do ponto de vista literário. Quando o mano morre não deixa nenhum legado físico, ficando a sua mestria e influência apenas na esfera mental e espiritual daqueles que com ele privaram e por si foram ensinados a pensar. Platão por ser o mais parecido com o seu mestre, após a morte deste, teve de se exilar para não ter o mesmo destino fatal. É mais tarde quando decide regressar do exílio onde aprofunda os seus conhecimentos, que decide abrir uma escola a que deu o nome de Academia. O objectivo inicial era conduzir investigação filosófica a partir dos ensinamentos socráticos, desta vez, passando-os para o papel e imortalizando assim o seu boss e ao mesmo tempo creating a name for himself. Arrisco a dizer que é apenas e só por causa da atitude de Platão que conhecemos a vida e obra da pessoa que mais contribuiu para a actual imagem da face do pai natal. Just kidding, eu gosto é de barbas. Anyway...

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Antes de relacionar Platão com a questão da felicidade quero mencionar que este homem foi o pensador original do "mito da caverna" ou "alegoria da caverna" que nada mais é, segundo a minha interpretação, uma versão de ying-yang filosófico. Tenta estabelecer a relação entre escuridão/ignorância e luz/conhecimento. Não é minha função explicar este conceito. Temo não possuir o estudo e o pensamento profundo para o fazer com maior critério e responsabilidade mas do meu ponto de vista, que obviamente vale o que vale, aposto que esta revelação do ombros largos é uma das causas pelas quais a filosofia é temida e quando ensinada nas escolas (do ponto de vista da educação industrial) é tão desacreditada. Aconselho o filme "Room" de 2015. Hollywood conseguiu trazer este tema de um modo brilhante e lamentavelmente actual.

Ainda antes de tocar no assunto felicidade segundo Platão, não podia deixar de mencionar aquela que talvez seja a "sua" definição mais famosa - Amor Platónico. Não foi Platão que deu um sobrenome ao amor, foram os seus seguidores que "definiram" a visão que este apresentou de como o amor se manifesta de várias maneiras e tipos. De um modo reduzido e once again i'm no teacher just a curious guy, é segundo o meu entendimento um ideal de amor ausente de sexo ou qualquer conotação sexual, irrealizável e não correspondido. Agora é tua responsabilidade confirmares o que estou a dizer e ver se isto corresponde à verdade ou não. Qualquer coisa recorre ao tio Goolgle.

Bamos lá enton à Felicidade. Para Platão felicidade era ser ciente do bem e do mal. Na prática? Platão diz que temos de construir ou buscar a simplicidade do nosso carácter de um modo leve, simples mas sem sermos simplórios. Bondade e beleza apesar de serem vistos como "leveza do espírito" devem ser trabalhados e nutridos sem serem reprimidos. Ambos, tal como a paixão, vincam o carácter de uma pessoa. Toda a acção deve ser orientada à prática do bem. #sêoreflexoquegostariasdeveraoespelho

Baseando-se em Sócrates, acredita que a felicidade é parente da justiça e da temperança e que a auto-reflexão é um must have nessa conquista. Indo mais deep que o seu antecessor, Platão afirma que "uma vida sem desejo é igual a um deserto" e que "nada se faz sem ambição". Mais uma vez o ying-yang filosófico. Todos desejamos sentir/ter prazer e todos sofremos por desejar. Filosofia é matemática. Não é à toa que muitos dos grandes matemáticos eram eles também grandes filósofos sendo Platão um dos seus mais ilustres representantes. E para ele basicamente tudo se resume a esta equação inventada por mim. Vejam se vos faz sentido.

Felicidade = (desejo + satisfação) - (ambição+escravidão)
Só isto? Não há mais? Calma...eu sei que muito mais podia ser dito e relacionado entre Platão e a Felicidade mas o objectivo aqui é não enjoar e sim entreter e abrir mentes. Sometimes less is more. Deixo-vos por hoje, com algumas das frases do mais profícuo dos filósofos, tal é o tamanho e a complexidade da sua obra que assentava essencialmente em diálogos que explicassem os seus pensamentos. Yap, ele podia ser argumentista/autor de novelas da Globo. Havendo maior curiosidade já sabes. Tio Google =).

"O homem que tudo faz em prol da felicidade depende apenas de si próprio e não de outros homens. Adoptou o melhor plano para viver feliz. Este é o homem da moderação, virilidade e sabedoria".

"Cuidando da felicidade dos outros, encontramos a nossa".

"Excelência não é um dom, mas uma capacidade que necessita de treino. Não agimos correctamente porque somos excelentes, atingimos sim a excelência agindo correctamente".

"Quando a mente pensa está a falar consigo mesma".

"Opinião é a média entre conhecimento e ignorância".

FILOCIDADE (V)

Aristóteles.

O 3º da linhagem. Costuma-se dizer que não há duas sem três e este vem concluir a brilhante escola iniciada por Sócrates e continuada por Platão. Se para Sócrates "uma vida não examinada não vale a pena ser vivida", para Aristóteles "a vida não planeada não vale a pena ser examinada". Dos três este é o meu preferido. É aquele com quem mais me identifico, nunca me afastando dos princípios com que me relaciono e que os meus antecessores preconizavam. Oh pr'a mim a ter antecessores. Bom. É só porque este é o mais prático. O Happiness Manager da Grécia Antiga. Aristóteles pegou nos pensamentos e inquietações virtuosas de Sócrates, na visão do bem e do belo (expressão hoje mais conhecida pela sua variância "do bom e do belo") de Platão, e colocou em prática.

Viver bem + Agir bem = Virtude
Virtude praticada = Felicidade
O homem não estava à frente do seu tempo. Este e "aquele" são o seu tempo. Aristóteles usava aquilo que gosto de chamar de visão espacial. O homem via o tempo como uma timeline e não como uma deadline (#corporateslang). Imagina uma daquelas fotos catitas do instagram tiradas de cima para baixo em que tudo está enquadrado. Ou a visualização de um mapa. Conseguimos ver onde começa e onde acaba. Mas não podemos afirmar quando começa e quando acaba. Aristóteles usava-a muito bem, atribuindo ao tempo uma importância capital na hora de praticar a sua arte. Afirmava que os dilemas humanos ou pelo menos boa parte deles carecem de uma escolha e de uma atitude. Costumo dizer quando me encontro perante alguns desses desafios e encruzilhadas que até posso não saber o que fazer mas lá que tenho de fazer alguma coisa, tenho! Podem citar-me à vontade que não pagam mais por isso.

Recordam-se da "Eudaimonia" e a ideia subjacente de termos um bom espírito? São as posturas humanas resultantes de uma vida virtuosamente praticada. A perfeição não é a mesma coisa que perfeccionismo. Aliás, segundo o meu ponto de vista (e atenção que eu tenho umas diopetrias. Não uso lunetas só pró style. Nada contra mas não.), perfeccionismo é uma forma de injustiça connosco próprios. Been there, done that. O perfeccionismo, seja lá o que isso for, é um estado classificável porém inatingível e uma forma de sofrimento aplicada ao desejo. Podemos ser perfeccionistas mas na nossa visão, nada ou tudo, nunca estará perfeito. Sempre se podia ter feito mais e melhor or something like that. Já a perfeição é a junção do bem e do belo vindo de mim, para ou por algo maior do que eu. A frase "a prática leva à perfeição" não nasceu à toa. Aristóteles elevou a filosofia a outros patamares. Sou um grande fã de cinema e especialmente de cultura pop, como acredito muitos outros o serem também, e gosto de dar exemplos de como a filosofia e todas as suas correntes são precursoras de quase tudo na actualidade. Vejo a filosofia como uma disciplina, ciência e também como arte, entre outras visões a que o seu amplo registo oferece conselhos e qualidade. Se quiseres conhecê-lo um pouco melhor, a sua figura é retratada com algum relevo no filme de 2004, "Alexandre, O Grande" com Colin Farrel e Anthony Hopkins. É longo, interpretativo mas muito, muito bom filme. Acredito que vão gostar. Caso não gostem no hay problema pois nem todos podemos ter good taste. Cof,cof.

Nota: Neste trailer quando é proferida a frase "never will there be an Alexander like you, Alexander the great!". Fábio Alexandre Pina. Just saying.

A Eudaimonia é o resultado praticado que resultará (passo a redundância) no Bem maior. Aristóteles explica-nos bem o conceito através do seu famoso livro "Ética a Nicómaco". Nico é o seu filho e Aristóteles dedica-lhe este livro onde diz que o objectivo maior da felicidade vai para lá da satisfação material. A conduta voluntária da alma juntamente com a virtude praticada originarão o bom daimon ou se preferires o teu Eu verdadeiro! Queres ser feliz? Treina todos os dias!

É por isto que adoro este gajo. Aristóteles vê a felicidade como sendo aquilo que o ser humano pode realizar tendo como pano de fundo a orientação do bem no seu caminho virtuoso. Que coisa linda! Ressalva também que as pessoas tendem mais a procurar o seu auto-desenvolvimento em busca da felicidade ou na prática da felicidade (dependendo do prisma com que a praticam) quando o sentimento colectivo falha. Está explicado o bum de coaches nos últimos anos. De toda a filosofia grega (vasta em filósofos e mais diferente ainda em doutrinas) entre muitos que admiro, para mim este é o "The dude". Fumava uma com ele. You bet!

Conversar e actuar com este mapa humano deveria ser uma experiência inigualável. Caso vos interesse sugiro que descubram mais sobre a vida desse "cara" (não o dude, o Aristóteles). Se for como me aconteceu a mim, vais conhecer mais dele mas aprendes mais de ti. Largo-te agora e por hoje, com uns mic drops deste boss da arte do coaching puro e duro.

Cada um é feliz na medida que faz e cumpre a sua missão. A felicidade só resulta do cultivo da virtude.

A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender mais.

Concorda com isso mas também o que habitualmente se endente chamando homem feliz quem bem vive e bem obra, pois que a felicidade é pouco mais ou menos que isso: viver bem e bem obrar.

A felicidade é para quem se basta a si próprio.

Felicidade é ter o que fazer.

FILOCIDADE (VIII)

Ainda estou apenas e só a falar de felicidade. Contextualizada ao nascimento da filosofia e todas as correntes que foram criadas desde então para a definir. Podemos claramente afirmar que muitos, tal como hoje, tinham uma pista, uma ideia para o que era ou do que era e como se atingia. Como se procurava e como se sentia a so called felicidade. Mas ninguém, pelo menos que se conheça até hoje, tem a universal magic recipe.

As reacções químicas cerebrais que hoje sabemos ocorrer dizem-nos o que provavelmente está a originar/causar os nossos momentos felizes ou a falta deles.

Endorfina

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O nosso analgésico natural pessoal e intransmissível. O objectivo é mascarar a dor.

Serotonina

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O nosso carimbo. A Palavra do nosso cérebro. Flui quando nos sentimos importantes/relevantes.

Dopamina

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A nossa mediadora do prazer. Pode ser uma dose hedonista ou epicurista dependendo da motivação e custo/benefício na obtenção do dito.

Oxitocina

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Trabalhada e estimulada muito em prol dos outros enquanto Happiness Manager. A hormona do abraço e dos vínculos emocionais.

Provavelmente aquela que originou as primeiras pinturas rupestres. Elas já existiam no tempo das togas mas faltariam uns séculos ainda para perceber o que nos guiava o daemon através de desenhos nas paredes. (Eu sei, eu sei. Nó, né? Quê? O que é que ele quis dizer com isto?)

Mas o quarteto fantástico só nos diz quais são os ingredientes da felicidade, não nos diz a importância e a dosagem com que devem ser preparados e confeccionados. Com e como devem ser servidos. A mistura, o trabalho, o cooking é nosso. Cá em cima tanto podemos comer gelados com a testa dependendo de como a nossa ignorância é refrigerada, como podemos fritar ovos com o cérebro se o lume do conhecimento estiver muito alto. O(s) estado(s) pelo(s) qual(ais) alternamos com maior frequência indica(m)-nos (se nos prestarmos atenção suficiente) quais os factores externos que mais nos influenciam, em que períodos ou situações se manifestam com maior incidência e a forma com que se apresentam. Sendo mais fácil à nossa psique, a apresentação duelista da coisa vs um royal rumble de escolhas e "ões" (situações, opções, interpretações, sensações, emoções, decisões, etc) diria que estamos entre um "vai-se andando" e um "melhor que ontem e pior que amanhã". Este é o treino que Aristóteles fala.

Se vamos andando, vamos andando para onde? Porquê? Com quem? Para quê? Questionamo-nos ou vamos realmente apenas e só andando? Se ontem foi pior e o amanhã será melhor, quanto ou o que vale o hoje? É suposto valer alguma coisa? Melhorou? Baseado em quê? Em comparação ao quê?
Este é o treino que Aristóteles fala. E tanto o treino de Aristóteles como a importância e noção das "hormonas felizes" deve ser algo que devia estar ao dispor das pessoas. Como que em cartazes gigantes, billboards. Podem não parar, mas fazem reparar e podem ajudar a reparar...

O olhar que o nosso Eu deita sobre esses sinais é o mesmo que ignora quando estes são internos. Se já era difícil e trabalhoso conhecermo-nos e anunciarmo-nos a nós próprios during a lifetime (não somos um produto ou serviço estanque em nós mesmos. Até podemos estar "desactualizados" que isso é ou pode ser considerado evolução), na presença de elementos externos cuja maioria até podíamos controlar, hoje em dia essa capacidade mágica de estarmos constantemente a tentar conhecermo-nos torna-se praticamente impossível. No lugar dos supostos cartazes desejáveis aparecem outros que nos dizem que há produtos, experiências e serviços que nos conhecem melhor do que nós próprios. E que apesar de caros e limitados nós precisamos deles pois vão preencher-nos os espaços em negro (cof,cof) da ou para a felicidade, seja ela o caminho ou destino.

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Abdicamos de nos manipular para nos deixarmos manipular.
É que para nós dá muito trabalho. Dá um gosto tremendo quando nos elogiam a virtude mas se calhar isso só é fixe se houver um flash.

Por alguma razão, até ficarmos satisfeitos com o nosso virtuosismo despegado aparentemente este só é validado quando outra pessoa faz check. Talvez sempre tenha sido assim. A oxitocina que originou as pinturas rupestres só assim se manifestou porque ninguém queria ficar do lado de fora à noite. Com os ursos, tigres-dente-de-sabre e a chuva. A necessidade de aceitação vem desde o tempo que a igreja não (re)conhece. Yap, dos macaquinhos. Vem do querer pertencer a um grupo para que nos sintamos protegidos, incluídos, relevantes, aceites. (A sério que a igreja não (re)conhece? Now i wonder...) Aceitávamos as nossas diferenças em conjunto tornando-as uma unidade, uma igualdade. E isto só com sons e gestos.

Hoje isso também acontece mas de um modo mais "complexo" que no passado. Hoje sabemos que podemos querer para além do que vemos ou sentimos.

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Economia, poder de compra, status, estrato social. A tudo isto e mais juntamos o Avatar. E temos de vários gostos e tipos, porém aquele que pretendo dar foco e que a era da digitalização trouxe ao de cima é o Avatar Alienado. Mas sobre este falo no próximo artigo. #brownout

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